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Diagnóstico de câncer: orientações de uma psicóloga para pacientes e familiares.

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Bom dia para você que está nos acompanhando pela RICTV Record! Hoje estamos falando sobre Novembro Dourado, sobre o diagnóstico precoce do câncer colorretal, principalmente para as pessoas mais jovens, e também sobre a questão do diabetes e obesidade.

No bloco de hoje, recebo a psicóloga Deuma Bate, a quem quero dar as boas-vindas. Bom dia, tudo bem, Delma Bate?

Deuma Bate: Está tudo bem, graças a Deus! É um prazer estar aqui com vocês. A importância do papel do psicólogo e do terapeuta, junto à família e ao jovem que recebe um diagnóstico de câncer, é de extrema importância. A notícia de um diagnóstico de câncer é como uma bomba que cai para a pessoa e para a família. O apoio que essa pessoa recebe, seja da mãe, do pai, do avô, de um familiar ou de um amigo próximo, é fundamental.

Como deve ser o apoio que essa pessoa tem que dar ao jovem que recebe o diagnóstico de câncer?

Deuma Bate: É sempre importante agir de forma positiva diante da doença. Quanto mais positivamente você agir, mais fácil será enfrentar essa doença. O câncer é uma doença que demora muito para a pessoa melhorar, mas hoje em dia existem tratamentos com cura para diversos tipos de câncer, se diagnosticados precocemente. É importante também que a família tenha um comportamento positivo, que não pense “vou morrer”, “não tem solução”. É preciso enfrentar a doença com calma e saber que tudo vai passar.

Delma, penso que a família que lida com esse tipo de situação acaba adoecendo também. Como evitar esse desgaste emocional?

Deuma Bate: A situação já está posta, então não temos como evitar. A família que lida com um familiar doente acaba adoecendo um pouco também, pois o desequilíbrio psicológico se instaura entre todos. Para evitar esse tipo de situação, é necessário buscar ajuda psicológica, buscar um terapeuta que possa ajudar a lidar com as fragilidades e os limites individuais. Cada pessoa tem um limite, e é importante respeitá-lo.

Dra. Deuma, em momentos difíceis, como uma mãe enfrentando um tratamento doloroso com um filho, há momentos em que ela desaba emocionalmente. O que ela pode fazer para evitar que isso aconteça? É um mal necessário, ou ela deve tentar evitar esse desabafo?

Deuma Bate: É importante entender que cada pessoa tem suas fragilidades e seus limites. É natural que, em algum momento, a mãe desabe emocionalmente. Ela pode procurar ajuda psicológica ou até mesmo tomar algum medicamento para se fortalecer psicologicamente. É necessário buscar formas de se equilibrar para poder ajudar o filho. Ser forte, mas entender que também precisa da ajuda de terceiros.

A participação da família e sua colaboração são fundamentais nesse processo, correto?

Deuma Bate: Com certeza. É importante que a família se fortaleça psicologicamente para poder auxiliar aquele que está passando pelo tratamento. É preciso entender que, se você não consegue se equilibrar para ajudar, acaba atrapalhando. Às vezes é necessário procurar uma ajuda externa, um terapeuta ou um medicamento, para fortalecer a mente e conseguir lidar com a situação.

Muito obrigada, Dra. Deuma Bate, por sua participação e por suas palavras. Tenha uma semana tranquila.

Dra. Deuma Bate: Obrigada a vocês também. É um prazer estar aqui com vocês.

Agora, vamos para um intervalo comercial, mas logo voltamos com o Dr. Carlos de Carvalho, cirurgião, falando sobre a relação entre obesidade e diabetes.

Fonte: Como lidar com o diagnóstico do câncer – psicóloga orienta pacientes e familiares por Medicina & Saúde