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Anomalia do desenvolvimento venoso: guia completo sobre RM do crânio

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Saudações leoninas! Ressonância Magnética e Anomalia do Desenvolvimento Venoso

Olá a todos! Neste vídeo, vamos abordar a ressonância magnética e a anomalia do desenvolvimento venoso. Irei apresentar alguns casos e explicar como identificá-los nas imagens.

No exame de ressonância magnética que estamos visualizando, podemos observar imagens nos planos axial e coronal. Na imagem axial, podemos ver que a substância branca está um pouco mais clara do que a substância cinzenta, o que indica que foi utilizado um contraste, neste caso, o T1 com contraste.

Na imagem, podemos observar um vaso dilatado que cruza a substância branca e termina na superfície do cérebro, ramificando-se em pequenos vasos, lembrando uma cabeça de medusa. Isso indica uma anomalia do desenvolvimento venoso, anteriormente conhecida como angioma venoso.

Essa anomalia geralmente é assintomática, mas em alguns casos pode resultar em pequenas hemorragias. Dependendo da localização, pode causar sintomas no tronco cerebral e cerebelo.

Apresento aqui mais dois casos de anomalia do desenvolvimento venoso, ambos no cerebelo. Novamente, podemos observar a cabeça de medusa, com vasos dilatados que se conectam a outras veias profundas ou superficiais.

É importante ressaltar aos profissionais que realizam exames de ressonância magnética, sejam técnicos, tecnólogos ou biomédicos, que essa sequência é fundamental para identificar a anomalia do desenvolvimento venoso. A sequência SW (susceptibility-weighted) e a reconstrução MIP (maximum intensity projection) são essenciais para visualizar as veias e diagnosticar a anomalia com nitidez.

No caso apresentado, foi realizado o SW antes da aplicação do contraste e, posteriormente, a reconstrução MIP. Nessa reconstrução, podemos ver com clareza a cabeça de medusa e os vasos dilatados. É possível identificar essas características sem a necessidade de contraste.

Outra sequência importante é o T2 de FLAIR, que pode revelar uma linha hiperintensa na substância branca, indicando a possível presença da anomalia. Nesse caso, a sequência SW e a injeção de contraste são necessárias para confirmar o diagnóstico.

Então, para resumir, ao visualizar imagens lineares de ressonância magnética com hiperintensidade na substância branca, deve-se realizar a sequência SW e a reconstrução MIP antes da aplicação do contraste. Essa sequência permite visualizar com clareza as veias dilatadas características da anomalia do desenvolvimento venoso.

Espero que essas informações sejam úteis para vocês. Obrigado por assistir e até o próximo vídeo!

Fonte: RM do crânio: Anomalia do desenvolvimento venoso por Jezreel