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Retinopatia Diabética: meu depoimento sobre como viver com essa condição

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E hoje eu tenho acesso à informação

Olá a todos! Eu sou uma jornalista que tem diabetes tipo 1 há mais de 20 anos e sou ativista na área do diabetes. Hoje estou aqui para representar a Retina Brasil e falar sobre a retinopatia diabética, uma complicação do diabetes mal controlado que afeta mais de 140 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo cerca de 2 milhões só no Brasil. Chamamos a Juliana Ferreira, que tem diabetes tipo 1 há mais de 23 anos, para compartilhar um pouco da sua história.

Juliana é publicitária e técnica em enfermagem, e também faz parte da Retina Brasil há 12 anos. Ela conta que descobriu a retinopatia diabética após ter a visão de um de seus olhos comprometida. Ela explica que quando foi diagnosticada com diabetes tipo 1, ela não tinha acesso às informações sobre a doença que temos hoje. Ela ouvia constantemente que, como paciente diabética, eventualmente perderia a visão.

Juliana relata que, na época, ela fazia exames oftalmológicos uma vez ao ano, mas não tinha conhecimento sobre outros exames que poderiam ajudar a prevenir a retinopatia diabética. Quando começou a sentir sintomas de perda de visão, ela precisou fazer várias sessões de laser para tratar a complicação. Ela descreve o processo como assustador e doloroso, mas ressalta que obteve resultados positivos através das aplicações de laser e outras injeções.

Atualmente, Juliana tem uma visão de 60% em um olho e quase 100% em outro. Ela destaca a importância de ter acesso à informação e fazer exames oftalmológicos regularmente para evitar complicações. Ela ressalta que, mesmo com o desafio de obter atendimento oftalmológico pelo sistema público de saúde, é importante não desistir e lutar pela própria saúde e qualidade de vida.

Juliana deixa uma mensagem para as pessoas que dependem do SUS (Sistema Único de Saúde): ela reconhece as dificuldades enfrentadas, mas encoraja a não desistirem e buscarem atendimento médico. Ela destaca a importância de sair de casa e correr atrás do próprio bem-estar, mesmo durante a pandemia.

Agradecemos a Juliana por compartilhar sua história e a todos que acompanharam essa discussão sobre a retinopatia diabética. Lembramos a importância de fazer consultas frequentes ao oftalmologista e não hesitar em buscar atendimento médico caso ocorra alguma alteração na retina. Para mais informações, acesse o site da Retina Brasil em www.rccbrasil.org.br.

Fonte: Depoimento: vivendo com Retinopatia Diabética por Retina Brasil