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Como identificar e tratar a ptose congênita


Oi, oi, gente!
Olha eu aqui de novo, mas dessa vez não estou nas praias de Fortaleza ou em algum ponto turístico. Vim falar sobre o diagnóstico na minha filha. Já é a segunda vez que gravo esse vídeo e espero conseguir um pouco mais de clareza dessa vez.
A Laurinha tem 3 meses e meio e, desde o primeiro dia de vida, minha mãe percebeu na maternidade que o olho esquerdo dela não abria igual ao olho direito. Eles não eram simétricos e minha mãe perguntou para o pediatra no dia seguinte quando ela recebeu alta. O médico falou: “Não se preocupe, é assim mesmo, ela está inchada do parto”. Minha mãe ficou com aquilo e eu, como mãe de primeira viagem, pensei que ela estava inchada. Eu falei: “Não, mas calma, daqui a pouco vai abrir”.
Passou uma semana, passaram-se 10 dias, 15 dias, 20 dias e nada desse olho abrir igual ao outro. Com 27 dias eu fui a um oftalmologista pediatra e ele falou para mim que ela não tinha nada e que estava tudo perfeito. Tava dormindo porque os recém-nascidos dormem bastante. E eu fiquei tranquila.
Passaram-se 30 dias, 45 dias, 60 dias e, com 2 meses e meio, eu fui em um oftalmologista aqui em Fortaleza. Ela disse que a Laurinha não estava obstruindo o campo de visão, mas estava baixa, então tínhamos que esperar e voltar ali no mês seguinte. E eu saí de lá com uma angústia, sabendo que algo estava errado.
Hoje, 13 de junho, eu recebi o diagnóstico de que a minha filha tem ptose congênita, ou seja, ela nasceu assim. A ptose congênita é a fraqueza do músculo que faz com que a pálpebra caia, deixando o campo de visão prejudicado.
E aí eu marquei outro hospital e agora, com 3 meses, eu marquei com um médico que é especializado nesses problemas de palpebra. Só hoje que eu tô com esse diagnóstico, e só hoje eu descobri que eu preciso de uma oculoplástica.
A solução é a cirurgia, mas só se é da necessidade da cidade da Laura, ou seja, três, quatro, cinco, seis meses, e antes de um ano só se a pálpebra obstruir o campo de visão. E aí ela indicou um outro médico que está em contato com ela e estou esperando a mensagem dela para me falar o que vai acontecer.
Enquanto isso, vou levar a Laurinha em outro especialista aqui em Fortaleza na sexta-feira para pegar uma segunda opinião. E eu vou pegar pelo menos umas 4 opiniões para saber se eu vou fazer a cirurgia ou não, e com quem eu vou fazer essa cirurgia, porque não são todos os médicos que fazem.
Peço a Deus que me oriente, como tem feito até agora, e que abençoe o médico que for operar minha filha em nome de Jesus.
Fonte: Ptose congênita – como descobri?! por Camilla Lima Corrêa