Pular para o conteúdo

Diagnóstico do Câncer de Pulmão e Tórax: Encontro com Especialistas


Atualmente, a ressonância magnética tem ganhado muito campo e tem tido uma evolução em relação à qualidade do exame na avaliação do tórax, aliás, na avaliação de medicina de modo geral. Atualmente, se prefere muito mais um exame de ressonância magnética para avaliar diversas estruturas do corpo. É um exame que dá um pouco mais de trabalho para fazer, é um pouco mais demorado e um pouco mais cansativo para o paciente. É um exame que requer um pouco mais de cuidado na sua execução por conta dos riscos da desmagnetização. Pacientes que têm próteses, pacientes que têm algum dispositivo ou um cateter, é preciso ter cautela e ver se eles podem ou não realizar esse tipo de exame. Existem critérios e tudo isso é verificado antes de posicionar o paciente na sala de exame pela equipe que vai atendê-lo.
Hoje em dia, já existem alguns protocolos, incluindo recomendação da realização de ressonância magnética no segmento de pacientes oncológicos e, sobretudo, pacientes pediátricos, no espaço das crianças e nos adolescentes nos jovens, porque esses pacientes devem ser poupados de exames que tenham avaliação ionizante por causa dos riscos, que foram comentados anteriormente, da radiação ionizante. Quanto mais precoce você recebe uma radiação ionizante, quanto mais intenso, e se você recebe ela por repetidas vezes, isso aumenta a chance de você ter problemas ao longo da vida e um dos problemas que podem acontecer é o desenvolvimento de câncer também.
Existe uma preocupação muito grande com isso e a ressonância tem sido cada vez mais indicada. Por exemplo, na avaliação de pacientes pediátricos e como é. É veja bem, a ressonância também tem seus riscos, mas para determinadas situações, ela é uma indicação melhor do que outros exames. Então, por exemplo, esse é um cenário que estou colocando, senhor, que tem sido cada vez mais utilizado. Ela não substitui outros métodos, mas pode ser oferecida como alternativa para evitar alguns problemas.
Nenhum exame é 100%, às vezes é o conjunto dos exames que acaba dando uma resposta, mas aí tem que ver direitinho com o seu médico. Quando há dúvidas, essas dúvidas são levadas muitas vezes para a discussão multidisciplinar, e a equipe avalia todos os exames em conjunto. A gente decide o que vai ser melhor oferecido por paciente. Definisse bom, vamos fazer uma ressonância ampliada, vamos fazer uma tomografia, vamos já fazer uma biópsia. Cada situação é uma situação que eu posso dizer que hoje a ressonância ela ganhou muito espaço na avaliação do pulmão. Hoje a gente tem feito muito mais é só nossa vitória do que fazia antigamente, porque melhorou a qualidade de equipamentos e a qualidade das imagens, onde você pode oferecer mais informações do que você poderia no passado.
A ressonância tem sido muito utilizada e eventualmente pode ser um exame que possa oferecer alguma informação útil para o seu médico. Mas cabe a ele definir e discutir. Às vezes, a equipe pra ver se realmente é o melhor ser feito.
Fonte: Encontro com Especialistas – Diagnóstico do Câncer de Pulmão e Tórax por A.C.Camargo Cancer Center