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Estrabismo e tratamento com Toxina Botulínica: o que é e como funciona.

Toxina Botulínica no tratamento de Estrabismo

Olá! Vamos falar um pouco hoje sobre a toxina botulínica no tratamento de estrabismo. Todo mundo conhece muito a toxina botulínica nos procedimentos estéticos, mas na verdade o primeiro uso dela foi no tratamento de estrabismo. Mas o que a gente faz com a toxina botulínica para tratar o estrabismo?

A gente tem que fazer uma aplicação desse produto no músculo e daí o que ela faz é como se um músculo estivesse contraturado e não pudesse jogar normalmente. Pensando no estrabismo convergente, onde o olho fica para dentro, esse músculo está muito forte e está puxando o olho para dentro. Esse músculo da clássico agente reequilibrar as forças ou a gente fortalece e se o agente enfraquece um pouco essa música, a ideia da toxina botulínica é fazer uma aplicação desse músculo que está muito forte e ela gera uma reação fraca nessas fibras desse músculo e a gente consegue reequilibrar as forças.

Então, esse músculo perde um pouco de força e o olho abre melhor. O uso da toxina botulínica é melhor para o desvio convergente que produz para dentro, mas nem sempre é possível usar, principalmente porque o efeito dela é melhor entre os pequenos ângulos. Quando a gente tem desvios muito grandes, a gente sabe que é necessário às vezes mais de uma aplicação e muitas vezes a gente não consegue a correção completa em duas vezes. Para as médias a grandes, a nossa opção acaba sendo a cirurgia mesmo.

Para os menores, a toxina botulínica é uma opção terapêutica para pacientes que não podem fazer a estrabismo geral e para pacientes que querem evitar algo menos invasivo antes do procedimento cirúrgico. Ela é uma boa opção para os estrabismos congênitos quando a gente quer fazer uma tentativa de aplicar a toxina antes de operar um bebê de quatro a cinco meses que tem o estrabismo convergente e para dentro. A gente faz uma aplicação de toxina nos dois olhinhos porque muitas vezes só com a sua aplicação a gente já consegue o alinhamento ocular e não é necessária a cirurgia. Lembrando que tem sucesso em pacientes pequenos, no máximo médio, para a gente ter uma resposta melhor.

O melhor uso da toxina botulínica na verdade é para as paralisias, principalmente para o desvio de sexta para o exercício para exercida quando esse músculo aqui não está funcionando. A gente tem um músculo que não funciona porque o erro não é dar força desse músculo e esse músculo é muito potente. Então, o que a gente faz é aplicar nesse músculo a toxina para equilibrar as forças e isso no geral a gente faz quando o paciente tem uma paralisia aguda e ele não tenha ainda indicação de cirurgia. Lembrando que das paralisias a gente vai programar o paciente depois de seis a oito meses do quadro que depois de estabilizar porque a gente sempre sabe que a história delas podem roubar ou podem melhorar sozinhas. Então, a gente acaba aplicando a toxina num período em que a gente está acompanhando o paciente para evitar que esse músculo fique muito contraturado e se joga muito para um lado.

Junto com o uso para o estrabismo convergente, o uso mais difundido da toxina é para as paralisias.

Fonte: Toxina Botulínica e Estrabismo por Neurokinder Cuidados Infantis