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Não, tristeza e depressão não são a mesma coisa, embora compartilhem algumas semelhanças.


O grande problema abordado no documentário não é necessariamente o uso de medicamentos, que têm inúmeras aplicações além dos transtornos mentais. O problema é que hoje em dia parece um pecado ficar triste, principalmente com o surgimento das mídias sociais que, apesar de suas maravilhas, têm um lado perverso. Muitos jovens acabam se identificando com influências e comparando suas próprias vidas com as dos outros, o que pode levar a problemas psicológicos e transtornos.
Além disso, muitos problemas podem ser oriundos da falta de habilidades conversacionais e linguísticas e da falta de contato com a alta cultura, que, infelizmente, está sendo deixada de lado em detrimento da cultura superficial das mídias sociais. Muitos pais também acabam falando asneiras e tentando ser amigos dos filhos ao invés de educá-los, o que pode levar a problemas psicológicos. É importante que os pais sejam firmes e saibam que não são amigos, mas sim uma figura de autoridade.
Isso tudo tem um impacto no mercado de trabalho, pois muitas pessoas chegam nas empresas achando que elas têm a obrigação de se moldar em torno do seu umbigo, quando na verdade a força de trabalho tem que entregar aquilo que é esperado, independentemente de quem seja a pessoa que está entregando. Muitos jovens têm crises vocacionais porque se descobrem como parte de uma relação em que não são insubstituíveis e se sentem desvalorizados.
A geração atual parece ter perdido a noção do que é realmente importante e vive uma experiência risomática, sem raízes em valores, tradições e virtudes, o que torna qualquer crise ou mal-estar muito profundo e difícil de lidar.
Em conclusão, é importante que as pessoas não dependam de medicamentos para lidar com seus sentimentos, mas sim que encontrem raízes em valores e culturas mais profundas, que busquem o desenvolvimento de habilidades e virtudes, e que saibam que, no mercado de trabalho, a relação com a empresa não é pessoal e sim uma questão de entrega de habilidades que sejam úteis para a organização.
Fonte: Tristeza e depressão são a mesma coisa? por Brasil Paralelo