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Labirintite: Bolo na garganta pode ser um sintoma?


Você já sentiu tontura associada a um bolo na garganta? Existe alguma relação significativa com alguma doença em específico? É essa resposta que eu vou trazer para você hoje, mas gostaria primeiro de convidar você que é nova/o a se inscrever no canal, ativar as notificações e também me acompanhar nas redes sociais. Eu estou no Facebook e no Instagram, sempre com vídeos diferentes e dicas que podem te ajudar a melhorar o equilíbrio.
Segundo Rogge, e como já é conhecido, a sensação de bolo na garganta é conhecida como globus faringeanus e é a sensação de que os alimentos não estão passando de forma adequada pela garganta. Parece que alguma coisa está presa na garganta e geralmente vem acompanhada de pigarro. Algumas pessoas até ficam loucas e têm dificuldade para respirar.
Na grande maioria das vezes, o globus faringeanus, ou bolo na garganta, está associado ao fluxo e refluxo. Pode ter uma relação com as emoções, e o refluxo, se você não sabe, é quando o conteúdo ácido do estômago sobe, começa a inflamar as estruturas da garganta, pode causar afonia, inflamação nas cordas vocais e rouquidão, além de levar também à disfagia, ou dificuldade para os alimentos passarem. O refluxo pode acontecer por bactérias, por alterações anatômicas, com uma hérnia de hiato, ou como consequência da produção ácida do estômago ter aumentado, mas também pode ocorrer por causa de estados emocionais intensos, como estresse, ansiedade e depressão.
E se você já me acompanha aqui no canal, você sabe que essas condições emocionais podem também provocar tontura. Por isso, algumas pessoas têm associado a tontura com o bolo na garganta. Quando isso acontece, é muito provável que por trás de tudo isso, nos bastidores, estejam as questões emocionais. Para aumentar a suspeita, podemos relatar também outros sintomas como a insônia, a falta de apetite, dores no estômago, dores de cabeça sem uma causa conhecida e assim por diante.
Existe tratamento para isso, sim, existe. Mas, no meu modo de entender, não são só as medicações que irão curar. Muito se fala sobre mudanças na química cerebral, mas é muito mais profundo que mudar aquilo que se celebra entender. O porquê de isso ter acontecido, a 5ª cerebral, não vai mudar por acaso. E hoje conseguimos enxergar a importância das crenças, toda a programação que tem no subconsciente, a parte mais profunda da nossa mente. É de lá que vêm todas as emoções.
Em meio à tristeza, ansiedade e depressão, as quais geralmente acontecem quando algum estímulo emocional muito forte acontece, como uma separação, uma traição, a quebra de um negócio, ou simplesmente situações em que você foi menor prezado quando você criança e seus pais, por exemplo, pessoas que você ama, isolada abusos sexuais em segurança quando se sofre bullying na escola, são situações emocionalmente muito fortes que podem até ser esquecidas com o passar do tempo, mas ficam gravadas no subconsciente.
Saiu da sua memória recente, seu consciente, mas ficou gravada e sempre associada a uma emoção. Por isso, de vez em quando, em termos, essa emoção aflora e vem à tona sem nenhuma explicação para isso. Os medicamentos podem ajudar a equilibrar a química cerebral, mas se não forem repetitivos e tomados vez após vez, novos sintomas virão à tona.
Nesses casos, é necessário tratar as crenças da programação mental com a ajuda de algum profissional que entenda da psicologia da nossa mente, pode ser um psicólogo. No caso de medicações para os quadros mais graves e mais agudos, pode-se visitar o psiquiatra, que irá passar medicamentos que podem ajudar no primeiro momento. Há também terapeutas que, através da hipnose, conseguem fazê-lo acessar o subconsciente e mudar a percepção das coisas. Ao final, se faz necessário tratar as crenças da programação mental.
Para isso, um acompanhamento multidisciplinar poderá ser um neurologista, um otorrinolaringologista para descartar a doença dos labirintos, psiquiatras, psicólogos, fisioterapeutas ou até mesmo pessoas que conseguem ajudá-lo emocionalmente, mas que não são obrigatoriamente profissionais, como líderes espirituais em alguma denominação religiosa que você se sinta mais à vontade em participar. Também podem ser úteis atividades esportivas e a meditação. Exercícios físicos em geral, principalmente aqueles que ajudam no alongamento do corpo e na percepção do próprio corpo, como o yoga ou o pilates, são excelentes aliados.
Fonte: BOLO NA GARGANTA PODE SER DA LABIRINTITE? por Dr.José Netto – Otorrino