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Reliev

Como Reliev 60% funciona?

O conteúdo de iodo presente no princípio ativo permite opacidade
aos raios-X, acarretantdo e boa visualização nas diversas
explorações radiológicas indicadas. Este medicamento não tem ação
terapêutica sendo apenas de uso diagnóstico.

Contraindicação do Reliev

Contra indicado para pacientes que apresentam mieloma multiplo,
insuficiencia renal ou hepática grave, hipertireoidismo manifesto,
asmáticos e pacientes que apresentam algum tipo de alergia.

Em caso de gravidez e lactação – Classificado na categoria B.
Caso o produto seja utilizado por mulheres em aleitamento,
recomenda-se interrupção do mesmo por 24 horas após a injeção do
meio de contraste.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Como usar o Reliev

Medicamento pronto para uso, não podendo ser diluído para não
sofrer alteração da concentração de iodo, e deve ser aplicado por
pessoal especializado em hospitais ou clínicas que realizam
procedimento por imagem. A dose a ser utilizada é variável em
função do exame e do paciente.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Precauções do Reliev

Antes da aplicação do meio de contraste o paciente deve informar
ao médico se utiliza alguma medicação. O produto não pode ser
misturado a nenhuma outra droga ou substância para evitar alteração
quimica. Dois dias antes do exame deve ser interrompido o uso de
qualquer medicamento nefrotóxico ou diurético, em especial
medicamentos para diabetes do grupo das biguanidas, onde se destaca
a metformina. Recomenda-se jejum de 4 horas antes da aplicação do
meio de contraste porque se ocorrerem náuseas e vômitos não haverá
grande volume de conteúdo gástrico a ser expelido ou aspirado.
O produto deve ser aplicado á temperatura corporal.

Reações Adversas do Reliev

Para uma indicação aproximada das incidências de reações
adversas, consideramos:

  • Muito comum: gt; 10%
  • Comum (frequente): gt; 1% e lt; l0%
  • Incomum (Infrequente): gt; 0,1% e lt; 1%
  • Rara: gt; 0,01% e lt; 0,1%
  • Muito rara: lt; 0,01%

As reações com o uso do produto são idênticas às provocadas por
outros contrastes injetáveis da mesma categoria, ou seja, náuseas,
vômitos, prurido, rubor, calor e urticária que são reações leves e
incidencia do tipo Muito Comum.
Excepcionalmente como reação incomum pode ocorrer vômitos mais
severos, urticária intensa, broncoespasmo, edema facial, edema
laringeo e reação vasovagal. Estas condições requerem tratamento de
urgência com anti-histaminicos, corticosteróides, oxigênio,
etc.
Deve-se estar atento às reações acima descritas, que podem ocorrer
independentemente da quantidade administrada, pois podem ser os
primeiros sinais de reações mais severas, do tipo Rara que são
choque hipotensivo, convulsão, parada respiratória e cardíaca.
Estas características são típicas de reações anafilactóides.
A maioria das reações ocorre em até 30 minutos após a injeção dos
meios de contraste, sendo que eventualmente podem ocorrer reações
tardias, mais de 60 minutos após injeção, que são leves e de
caráter Muito rara.

A incidência de reações adversas em pacientes alérgicos pode ser
até três vezes maior que população normal. Apesar dos pacientes com
antecedentes alérgicos apresentarem maior risco de sofrerem reações
aos meios de contraste, este fato por si só não contraindica
absolutamente o seu uso. Pré-medicação com corticosteróides deve
ser considerada nestes casos, pois pode evitar ou minimizar a
ocorrência das reações.

Deve-se saber se o paciente seri submetido a alguma prova
tireoidiana, uma vez que mesmo após algumas semanas e até meses, o
iodo presente neste medicamento pode alterar os resultados do exame
tireoidiano.
Os meios de contraste podem interferir em algumas determinações
químicas rea1izadas na urina. Por isso, quando necessário, a urina
deve ser coletada antes da administração ou dois dias após a
injeção do contraste.

Conduta nas reações adversas: Em face da possibilidade de
ocorrerem reações graves durante a administração de meios de
contraste, deve-se ter disponivel centros de emergência e pessoal
treinado para pronto atendimento.
Seguem algumas orientações gerais a respeito do tratamento das
reações alérgicas, sem o intuito de oferecer um manual oompleto que
se aplique a todas as situações. É recomendável que as instituições
tenham seus próprios protocolos preestabelecidos.
Reações leves e moderadas: administração de anti-histamínicos é
geralmente suficiente. Reações graves:

  • Monitoração dos sinais vitais.
  • Pedir ajuda imediata de profissionais experientes em
    atendimento de emergência.
  • Manter as vias aéreas pervias a garantir a ventilação.
  • Administrar oxigênio, se necessário.
  • Iniciar as manobras de ressuscitação se uma parada
    cardio-respiratória ocorrer.
  • Manter acesso venoso.
  • Considerar a utilização de adrenalina e corticosteróides.
  • Utilizar desfribilador e anti-arritmicos, se necessário.
  • Programar a transferência do paciente para uma unidde de
    terapia intensiva quando o paciente estiver estável.
  • Informe a empresa através do serviço de atendimento qualquer
    caso de eventos adversos ou outro problema relacionado ao
    medicamento.

Em casos de eventos adventos, notifique ao Sistema de
Notificação em Vigilância Sanitária-NOTIVISA, disponível em

Reliev, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.