Pular para o conteúdo

Entrevista com a Profª Ana Maria Marques – PUCRS/NIMed

Entrevista realizada no dia 23 de Junho de 2015, com a Professora Ana Maria Marques da Silva, diretora e professora da Faculdade de Física da PUCRS e diretora do Núcleo de Pesquisa em Imagens Médicas (NIMed), que fala um pouco sobre o grupo de pesquisa e as pesquisas que estão sendo realizadas pelo mesmo. Esta entrevista foi feita com o intuito de divulgar o grupo de pesquisa. Mais informações em:

Registrado no cnpq em 2002 quando eu vim da universidade federal de santa maria para porto alegre comecei a trabalhar com alguns alunos de trabalho de conclusão do curso de física bacharelado física médio ea ea partir desse envolvimento com o grupo eu comecei de cusa uns eu comecei a criar desenvolvendo um trabalho é buscar recursos de pesquisa e desenvolver um

Trabalho objetivo do grupo é principalmente é realizar projetos a gente chama de pesquisa e desenvolvimento na área tanto de aquisição quanto de processamento quanto de visualização quanto regionais de imagens médicas que significa imagens médicas são todos os processos nos quais se visualiza o corpo humano de alguma forma para fazer o diagnóstico então é todo

Nosso objetivo tem é todo nosso grupo tudo aquilo que a gente se envolve com o objetivo de melhorar o diagnóstico médico agente conseguida por um médico mais informações pra que ele possa fazer um diagnóstico mais preciso e ajudar os pacientes bom a gente desenvolve quatro linhas básicas de pesquisa no grupo é uma linha que a gente trabalha na área de aquisição

Controle de qualidade e 2000 e tem mais remédio é um dos projetos principais dessa linha é um projeto onde a gente estava em vigor é um projeto lançado pela fapepi e é um projeto no qual a gente está desenvolvendo um sistema de informação que permita que o o oeste tem informação sobre a dose de pacientes submetidos à imagem de tomografia computadorizada então

A gente está desenvolvendo uma metodologia de aquisição de dados em ser feita em vários está sendo feito em vários hospitais de porto alegre e do interior a partir dessa metodologia de aquisição de dose a gente vai verificar a qualidade da imagem é através de simuladores ea gente vai fazer uma análise de qual é a dose que os pacientes estão sendo submetidos

A partir dessa dose e com a comparação com dados internacionais a gente vai é tentar otimizar a dose que a gente consiga o time zaragoza é reduzir a dose porque os pacientes são submetidos a procedimento que a gente não tenha efeitos biológicos da radiação esse é um projeto é uma outra área que a gente trabalha bastante na segunda área que a gente trabalha

É processamento e análise de baixas médicas então a gente desenvolve metodologias de processamento que auxilie os médicos não admito no diagnóstico é um dos projetos que a gente tem na sa é um projeto no qual a gente trabalha com imagens de pulmão de tomografia computadorizada de pulmão ea gente tenta analisar os módulos dos pulmões são estruturas lesões

Que têm o fumão para tentar fazer com que o computador seja tenha métodos é que permitam que a imagem possa ser analisada pelo computador e assim maressa essa imagem possa ser classificada erros de risco delas decide dessa lesão ser benigna ou maligna então na realidade a gente fornece no a gente faz todo um cálculo matemático né relacionado à forma estrutura do

Das lesões ea gente é a partir dessa capacitação a gente dá pra gente pode dar por um médico uma propriedade de aquele nódulo daquela lesão ser maligno no benitão além de visualizar imagens a experiência visual dele que ele tem de interpretação ele pode usar esse dado quantitativo para fazer de nome é uma outra linha que a gente trabalha é muito forte é uma

Linha de simulação que a gente usa simulações de monte carlo informações mande talão é uma técnica pra gente simular o que acontece quando por exemplo põe a radiação através do corpo humano em vez de a gente fazer experimentos com pacientes nac até antiético o que a gente faz é que a gente tenha um passeio virtual então a gente tem um paciente no computador

A gente pega e simula o que acontece com a radiação quando a radiação entre a gente então símbolo como é que a imagem se forma e da inveja da gente construir por exemplo um novo equipamento uma nova técnica a gente testa isso com esse paciente virtual e analisando o que acontece virtualmente ea última linha de pesquisa que é a uma linha de pesquisa mais recente que

A gente vem desenvolvendo é aquilo que a gente chama de qualificação e medicina nuclear então é com a educação é é quando a gente também extrai dados quantitativos de imagens na área de medicina nuclear a gente tem trabalhado com uma técnica que se chama qat que é quase tron emission tomography calma é uma técnica onde você usa um material radioativo ligado

A um a uma molécula e essa molécula vai marcar determinadas áreas determinadas substâncias ou rotas metabólicas do do corpo humano é é a um projeto que a gente tem que a gente tem colaboração com duas universidades estrangeiras da universidade de groningen ano velocidade devem na dança groninguen na holanda e levem a gosta a gente tem desenvolvido um trabalho é

Onde a gente faz imagens dinâmicas de pet ou seja gente injectora material esse material é ea gente é acompanha como é que esse material se comporta dentro do corpo então a gente faz aquilo que a gente chama de análise e simétrico então a partir dessa análise a gente consegue identificar problemas metabólicos que o paciente pode ter tentado uma das pesquisas que

A gente tem é só um paciente por exemplo que tem esclerose múltipla esclerose múltipla é um tipo de inflamação que ocorre no cérebro e esses pacientes por exemplo a gente faz uma análise de como essas informações se comportam através da injeção de material radioativo utilizando material radioativo se chama uma molécula né se chama pecar e 111 a 95 então a

Molécula atrativa que entra no corpo ea gente acompanha como é que a inflação se distribuem no cérebro e essas pacientes então por exemplo são medicados e ao serem medicados a gente pode acompanhar mas pode fornecer ao médico o que está acontecendo com essa inflamação do ponto de vista de diminuição percentual enquanto ela tá lindo quanto medicamento está

Resolvendo na então isso a gente chama de educação e álbum uma linha bastante nova que a gente tem feito em colaboração cujo do cérebro a nossa o unimed é um grupo bastante interdisciplinar ele é formado por é profissionais de ver diferentes áreas que esse tipo de problema de processamento e análise de imagem é um problema que necessita do pessoal da física que

Tem muito conhecimento sobre a questão de qualidade e aquisição das imagens a e análise é o pessoal da informática porque a gente isso exige uma grande quantidade de dados e muitas vezes a gente precisa processar esses dados a gente precisa também bastante de programação então os físicos e o pessoal da cientista da computação a trabalhar junto é normalmente

Também trabalha com o pessoal da engenharia então a gente também tem um equipe da faculdade de engenharia e naturalmente os nossos maiores colaboradores são os profissionais para os pais realmente a gente está trabalhando e são os médicos a gente trabalha bastante com os dentistas na que a gente também tem trabalhos é bastante interessante com o ano com a área

De implantodontia ortodontia na área também imagem é um grupo muito muito difícil a melhor forma de divulgação da pesquisa científica através da participação em congressos a publicação de artigos em revistas científicas então a gente o grupo todo ele participa ativamente dos principais congressos nacionais da área então congresso brasileiros física médica

Congresso brasileiro de medicina nuclear já que a gente atua bastante na medicina nuclear congresso brasileiro de engenharia meu médico também é um comércio que a gente participa bastante a e congressos internacionais congressos internacionais a gente na tabela agora em outubro a gente costuma guardar em maio a gente a participou do do congresso do congresso mundial de

Física médica engenharia nível médio que é realizada a cada a cada três anos e neste congresso a gente foi com cinco trabalhos publicados na do grupo então a gente essa melhor forma além disso a gente publica em revistas e periódicos nacionais e internacionais que é onde a gente tem a publicação dos nossos trabalhos mais mais consolidados nós temos colaborado com

Algumas empresas já há muito tempo há desde a nossa criação por conta dessa dessa conexão com a área médico-hospitalar agente am em vem trabalhando com empresas há algum tempo inclusive fazendo projetos em consideração então as nossas principais colaborações elas são algumas empresas aqui do próprio tecnopuc grande trabalho de luta com um book como a martin

Science o grupo il gruppo rph a protótipos 3d são três empresas instaladas no tecnopuc que é com os quais nós trabalhamos juntos eles bem como o financiamento das das pesquisas a e temos principalmente financiamento de órgãos governamentais na que é que financiam pesquisas nem tão cnpq finep a pele são financiadores de de pesquisa bom a gente ele é difícil a gente

Lá em tempo me tempo máximo na unidade normalmente o tempo é para a realização de uma pesquisa ela depende da complexidade da costa também está conversada pergunta de pesquisa que ele nada então essa é uma honra se é um problema mais limitado a gente pode desenvolver essa pesquisa em um ano aqui eu diria que é o tempo médio para você desenvolver uma pesquisa é

Com alcance limitado bem delimitada a gente consegue desenvolver normalmente os financiamentos e os projetos de pesquisa que a gente ir embora eles têm no mínimo dois anos nelson os que têm maior uma robustez existem dois anos normalmente então os lançamentos em dois anos ea gente em alguns casos a gente tem projetos de mais de 3 nesta sessão de três anos onde quatro

Anos mas esses são raros porque se exigem um tempo muito maior de amadurecimento em geral há um problema muito maior e em geral ele cita de mais recursos para ser suportado durante quatro anos e os recursos são necessários principalmente porque nenhum projeto de pesquisa desenvolvido o software do professor ele é desenvolvido pelos professores em colaboração com os

Alunos e os alunos para ele se envolver interesses que às vezes ganham bolsas e essas bolsas aqui são os recursos que a gente necessita para fazer a pesquisa se desenvolver além naturalmente de recursos para investir em infra estrutura em infraestrutura significa computadores softwares principalmente a gente precisa a gente têm simuladores então a gente tem objetos que

Simulam corpos humanos então a gente também precisa confeccionar ao agente precisa adquirir esse equipamento então o tempo na realidade acaba sendo muito mais relacionado ao tipo de problema e aos recursos que a gente tem à noite a gente acaba sendo limitado por esses recursos ou seja dependendo do recurso a gente consegue até um certo ponto da pesquisa na realidade a

Gente por uma questão de pessoal e de forma a gente o critério com um uma pesquisa será realizada no do grupo pelo grupo é que ele esteja relacionado a um problema e se é da nossa competência então na realidade nessas quatro áreas que eu comentei que são é a área de controle de qualidade e dosimetria área de processamento e análise de imagens médicas na área

De simulações de monte carlo e na áreas de monte carlo em medicina no canal de comunicação e medicina nuclear a gente realmente quando os projetos são propostos ou são propostos tudo é às vezes por uma empresa que quer fazer algum tipo de projeto quando eles eles vêm propostas e eles cabem dentro das nossas competências aquilo que a gente sabe fazer a gente acaba

Em geral verificando a possibilidade da equipe nikkei daí a gente paga então a realidade a gente acaba não assumindo o projeto que não estejam dentro do escopo daquilo que a gente faz nosso objetivo

Transcrito do video
Entrevista com a Profª Ana Maria Marques – PUCRS/NIMed By Pesquisa em Física I